O velho pintor Wang-fô e o seu discípulo Ling erravam pelas estradas do reino de Han. Dizia-se que Wang-fô tinha o poder de dar vida às suas pinturas por um derradeiro toque de cor que acrescentava aos olhos de todos. Até que os soldados do Palácio Imperial o levaram à presença do Dragão Celeste…
Reviver esta história. Partir das sensações internas da história e de uma associação poética de imagens, gesto, som. A voz como um órgão do corpo com qualidades de movimento, procurar a voz que dança através do corpo e do espaço.
O actor como um mago, tradutor de qualidades oníricas. Enquanto velejador do seu tempo inconsciente, poético, porquanto é capaz de se entregar totalmente ao momento do instante da sua acção.